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Quando chegamos à terceira idade, é comum que a cavidade oral passe por uma série de mudanças causadas pelo processo de envelhecimento. Um exemplo dessas mudanças é a maior sensibilidade e fragilidade da estrutura dentária.

Com a maior sensibilidade dos dentes, também é comum que indivíduos da terceira idade prefiram alimentos pastosos e moles, o que pode estimular a produção de tártaro e prejudicar a saúde bucal.

Além da própria suscetibilidade a problemas dentários, existe outro problema associado ao envelhecimento e falta de cuidados com a boca: o risco de desnutrição.

Entenda como ocorre essa associação:

• A diminuição no número de dentes e sua distribuição na cavidade bucal podem induzir a escolha de alimentos mais pastosos e menos balanceados, prejudicando o equilíbrio nutricional.

• A redução na produção de saliva, chamada de xerostomia, dificulta a mastigação e a deglutição, também afetando as escolhas de dieta feitas pelo indivíduo e, em geral, tornando-a mais pobre.

A perda dentária e a desnutrição

A mastigação efetiva é uma etapa fundamental para a nutrição adequada do corpo. Ela não só permite o consumo de certos grupos de alimentos mais firmes, como também facilita a trituração destes alimentos, melhorando a capacidade do corpo de absorver os nutrientes.

Ao mesmo tempo, a xerostomia dificulta o processo de mastigação e absorção de nutrientes, piorando a capacidade de alimentação da pessoa idosa.

Em paralelo, a sensação de boca seca também afeta a capacidade de alimentação indiretamente, facilitando o aparecimento de lesões na mucosa da boca por conta da redução do efeito protetivo da saliva na boca e por aumentar o desconforto no uso de próteses.

Assim, é importante que o indivíduo da terceira idade faça acompanhamento com um dentista especializado para identificar eventuais problemas da cavidade oral e assegurar uma alimentação equilibrada.

Conteúdo desenvolvido em parceria com a AON pela Vida.

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