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Colaboradores da Apabam

03/05/2022

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Como é de conhecimento de todos, a APABAM é uma associação composta por funcionários aposentados do Bamerindus e seus cônjuges, que compõem o nosso quadro de associados. Porém, tão importante quanto cada um de nossos companheiros apabeanos, são os nossos bravos colaboradores que auxiliam a APABAM em todos os processos.

Contamos atualmente com três queridos profissionais: Vicente Fiusa, Célia Zorman e Raphael Ramirez. Nas edições mais recentes do jornal Fator A, incluímos relatos dos nossos colaboradores, para que os associados possam conhecer um pouco mais do cotidiano da APABAM.

Aproveitamos o site para reproduzir este conteúdo, para que mais associados conheçam a trajetória de nossos colaboradores. Confira abaixo.

Vicente Antonio Fiusa
(Texto publicado originalmente no Fator A 48, em dezembro/21)


"Em setembro de 1997 passei na sede da APABAM para fazer uma visita ao meu amigo Valdemiro Germano Schmidt, com sede no Edifício ASA, em Curitiba/PR.

O Schmidt estava trabalhando no atendimento dos Apabeanos, associação recém-criada para atender os interesses dos Apabeanos/ associados, mas durante minha visita o mesmo me informou que já tinha dado boa contribuição à APABAM e pretendia deixar a função para descansar e cuidar mais das atribuições pessoais e estava a procura de uma pessoa com bom conhecimento do Banco Bamerindus e que conhecesse muitas pessoas em várias regiões do Brasil.

Ele então me fez o convite para substituí-lo, mas prontamente respondi a ele que o correto era procurar uma pessoa que fosse integrada ao Fundo Apaba, tendo em vista que eu não pertencia ao grupo de apabeanos.

Passados alguns dias, recebi uma ligação do Audinir Celesitno Poitevin, que fazia parte da Diretoria e, posteriormente, do Antonio Campos Silva Junior, que era o Presidente, também reforçando o convite.

Acertamos as condições da época e passei, a partir de 01° de outubro de 1999, a trabalhar na APABAM, onde permaneço até os dias de hoje prestando atendimento, serviços e orientações aos nossos associados.

Em conjunto com a Diretoria fizemos um trabalho de angariar novos associados, pois até setembro de 1999 tínhamos somente 569 associados. Hoje temos 1080.

Desenvolvemos muitos trabalhos na área social e de comunicação, e com o apoio da Diretoria decidiu-se pela contratação da assistente social Célia Zorman e, posteriormente, a contratação da Raphael Ramirez, para atender na parte de comunicação, site, jornais e outras atividades concernentes à sua especialidade jornalística.

Até setembro de 2016 éramos atendidos pelo HSBC e com a aquisição pelo Bradesco passamos por uma transição de muito trabalho, tanto na parte do Fundo de Previdência, Seguro de Vida, Seguro Saúde e outras atividades que o nosso associado não estava acostumado.

Em setembro de 2017 a APABAM adquiriu da Associação Brasil as três salas que já utilizava em forma de comodato, e no ano seguinte e em 2019, após aprovação em Assembleia, a Diretoria contratou o arquiteto dr. Antonio Abrão, que desenvolveu um belo projeto para atender melhor os nossos associados. Ao iniciar a obra, passei a fazer todo o acompanhamento até a conclusão e inauguração, em 09 de agosto de 2019, com a presença da Diretoria Executiva, Conselhos e alguns bamerindianos da velha guarda.

Pouco tempo depois, nos deparamos com a pandemia do Coronavírus (Covid-19), que lamentavelmente tirou a vida de alguns dos nossos associados. Para contornar a situação, criamos um esquema de atendimento não presencial durante um período, para atender e dar suporte aos apabeanos e pensionistas, com interligação das áreas de Saúde, Vida, Administrativo, Comunicação e Diretoria. Voltamos aos atendimentos presenciais em setembro de 2021, com restrições e muito cuidado, sem deixar de dar retorno a qualquer solicitação dos nossos associados.

Agradeço as várias Diretorias, Conselhos Deliberativos e Fiscais que não pouparam esforços voluntários para que a APABAM fosse uma realidade e que me acolhesse durante este período de trabalho, dando tranquilidade para que eu pudesse desenvolver o melhor para os apabeanos.

Agradeço a todos de forma geral e contem com o meu apoio no que for necessário.

Feliz Natal à família apabeana e um Ano Novo de muita Saúde e Paz".


Célia Regina Zorman
(Texto publicado originalmente no Fator A 49, em maio/22)


"Sou natural de Londrina/PR, filha da dona Auta e do seo João Alcides, que tiveram cinco filhos; hoje somos em apenas três irmãos. Tive uma infância um pouco difícil, pois perdi o meu pai cedo, com apenas seis anos de idade. Minha mãe ficou responsável pela criação dos cinco filhos sozinha. Uma batalhadora, ela será sempre o meu maior exemplo de perseverança, força e fé.

Comecei a trabalhar aos 18 anos em uma instituição financeira. Passei por diversos setores, mas atuei de maneira mais concentrada no setor da compensação do banco. Na época eu fazia a faculdade de Administração, mas acabei desistindo deste curso. Fiquei um período sem estudar, apenas trabalhando. Um belo dia resolvi fazer o curso de Serviço Social; quando a gente vai para este curso, vai com uma ideia um pouco errônea do que é a profissão. A gente vai mais no sentido de querer ajudar o próximo; mas existe uma confusão: Serviço Social não é só uma ajuda. Porque pra ajudar, qualquer um pode, não precisa fazer um curso superior. O que me levou a esta escolha, a princípio, foi isto, querer ajudar; somente na faculdade é que fui aprender que o Assistente Social tem a função de garantir o cumprimento dos direitos dos cidadãos.

Quando eu terminei o curso, já trabalhava no banco há doze anos. Me formei, mas não tive o desejo de sair do banco para buscar outra oportunidade no mercado de trabalho, afinal eu já tinha uma carreira sólida na instituição. Mas logo após minha formatura aconteceu um concurso interno. Eu tentei a vaga, que era de assistente social aqui para Curitiba, e acabei passando. Foi assim que eu vim morar em Curitiba, em 1997, para assumir este cargo. Quando fui trabalhar na área, era recém-formada; então eu tinha um pouco de insegurança na lida com as pessoas, nas necessidades que surgiam. Mas, ao mesmo tempo, tinha muita autonomia, o que facilitava o trabalho. Foi muito enriquecedor como profissional, como pessoa. Uma experiência ímpar.

Fiquei cerca de dez anos nesta função; em 2005 eu saí e fui para uma empresa de home care, atuando também como assistente social e, por questões particulares, acabei voltando para Londrina. Lá fiquei por um ano e, em seguida, vim trabalhar como assistente social aqui na Apabam.

Na época eu estava à procura de uma recolocação; havia feito cadastro em um site de vagas de emprego e acabei sendo chamada para participar de um processo seletivo. Não sabia qual era a empresa, mas era tudo muito parecido com o que eu já fazia no banco. Então foi muito tranquilo, porque eu tinha bastante experiência. Inclusive enquanto eu estava no banco, fiz duas especializações: uma na área de gerontologia e outra na área de fundos de pensão. Então casava muito bem com aquilo que eu tinha de experiência e conhecimento. Participei de uma entrevista nesta empresa de RH, depois passei por uma entrevista aqui na associação, com uma psicóloga que prestava um serviço aqui na Apabam na época. Já a minha terceira conversa foi com o sr. Ademir Wollmann e o sr. Clayton Karam; o seo Ademir era o presidente da Diretoria, mas já estava em fase de transição para a presidência do seo Clayton.

Entre os meus maiores desafios, considero que o mais complicado é que os nossos associados estão pelo Brasil todo. Então não consigo estar tão próxima de todos assim como eu estou próxima dos associados daqui de Curitiba. Esta falta de contato, de estar mais próxima, é hoje meu maior desafio profissional. No entanto, ver os associados amenizando os seus problemas, encontrando a cura de doenças ou se reestabelecendo é o maior ganho que eu tenho, sem dúvida. Mesmo algumas situações que eu atendo, que não tem o que ser feito; às vezes é uma questão de saúde em que o prognóstico é ruim, mas só o fato de me colocar à disposição, de ouvir, tentar amenizar esta fase difícil de alguma forma, me faz muito bem e creio que ajuda o associado no enfrentamento da situação.

Quando chega até mim uma questão complicada, com difícil resolução, eu busco algumas ferramentas para não me abalar emocionalmente e conseguir auxiliar o associado. Sempre procuro deixar as situações aqui, no meu ambiente de trabalho. Isto não significa que eu fico indiferente às questões que me são trazidas. Porém, eu não posso nem levar daqui para a minha casa e nem trazer as situações da minha casa para cá. A maturidade profissional foi me trazendo formas de lidar com estas situações, mas o que me traz mais conforto em relação a estas situações é que eu sempre estou tentando fazer o melhor, dentro daquilo que é possível.

Gostaria de ressaltar que nem sempre a resposta para algumas solicitações é aquilo que o associado quer ouvir, porque as decisões não dependem da Apabam. Nós somos uma ponte de contato do associado com o Bradesco, não temos autonomia para resolver. Gostaria de aproveitar e reforçar que as pessoas procurem o Serviço Social da Apabam, porque às vezes podemos dar uma orientação diferenciada. Nós estamos aqui para atendê-los; eu gostaria que aqui não fosse um dos últimos lugares a ser procurado, mas sim um dos primeiros, muitas vezes uma pequena orientação faz toda diferença. Quando uma situação chega até nós, a pessoa já está estressada, esperando uma liberação há muito tempo ou não consegue uma liberação de procedimento. Às vezes conseguimos fazer com que as coisas andem.

Acho importante frisar também que as questões que chegam até aqui, ficam aqui. Até porque, eu respondo a um código de ética, tenho que manter sigilo. Se a pessoa que eu estiver atendendo fizer do seu caso um assunto público, daí é uma questão dela. Mas é importante destacar que as coisas que chegam até mim, não são repassadas nem mesmo aos diretores. Quando acontece de eu precisar da ajuda de um dos diretores para solucionar a situação, eu peço a autorização para a pessoa que eu estou atendendo, se ela está de acordo.

Atualmente, além de prestar serviços para a associação, eu atendo outras empresas; sou mãe de duas filhas, dona de casa, então as minhas atividades fora da Apabam geralmente são ao lado das minhas parceiras de vida. O meu recado aos apabeanos é o seguinte: nós estamos aqui, à disposição. Nos procurem sempre que for necessário, utilizem dos nossos canais de comunicação oficiais, contem conosco para o auxilio de sempre".

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