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Aposentados devem R$ 71 bilhões em empréstimos consignados
11/07/2014

Apesar dos juros do empréstimo descontado diretamente na folha serem menores do que outras modalidades de crédito simples (as taxas de juros variam de 0,7% a 2,15% ao mês), o modelo pode ser uma armadilha quando tomado sem um bom planejamento.
Ainda que a assinatura dos contratos seja simples, sem a necessidade de comprovações e fiadores, muitas pessoas acabam se enrolando nestas modalidades por dois motivos: o valor alto dos empréstimos (em média, cada pessoa com empréstimo ativo por crédito consignado tem uma dívida de R$ 2,9 mil a ser paga) e o fato de que os contratos costumam ser longos. Segundo os dados do Banco Central, a média de duração da dívida é de 57 meses.
Preste atenção
Antes de fazer um empréstimo consignado, confira se realmente há a necessidade de contratar este serviço, se os juros cabem no seu bolso e se vai ser possível o pagamento sem atrasos. Confira abaixo algumas dicas apontadas na matéria publicada na Gazeta do Povo:
Juros
Os juros do empréstimo descontado diretamente na folha de pagamento são, geralmente, os mais baratos do mercado. O beneficiário, porém, deve se atentar no contrato. Por lei, a taxa não pode ser superior a 2,14% ao mês.
Parcelas
Da mesma forma que os juros, a quantidade de parcelas também é limitada. Atualmente, o comprometimento máximo é de 60 meses.
Contratos
As instituições financeiras devem informar, na hora da contratação, o valor total financiado, a taxa mensal e a anual de juros, os acréscimos que tiver, se os descontos serão mensais e a soma total a pagar pelo empréstimo.
Agentes
Muitas vezes, a abordagem de um agente financeiro pode acontecer na saída do banco ou de uma agência do INSS, de maneira inusitada. De forma alguma o aposentado deve fornecer qualquer dado se não estiver seguro que deseja fazer um empréstimo e que esteja ciente de todas as condições da concessão.
Limite
Ainda que cada contrato tenha um limite máximo da taxa de juros e do número de parcelas, um mesmo aposentado pode ter mais do que um contrato, comprometendo a renda acima do que é saudável. O aconselhável é não acumular empréstimos. Por contrato, o aposentado pode comprometer, no máximo, 30% da sua renda.
Para ler a reportagem na íntegra, clique aqui.



